terça-feira, 1 de janeiro de 2013

baldes de merda


"O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece."
Charles Bukowski



A vida me fode, não nos damos bem. Tenho que comê-la pelas beiradas, não tudo de uma vez só. É como engolir baldes de merda.


Dizia Charles Bukowski.

A vida é todo o sentido de ser neste mundo
Deparamo-nos com um a regra social
Uma etiqueta política
Algum plano ministerial

Sou obrigada a viver como ditam?
Não.
Devia servir ao correto?
Seria o mais prudente.

Nestes questionamentos interiores
onde o ser e o ter
Ficam lutando tentando ser um só
Só dá merda

Se quer ser ser, sê
Se quer ter, siga o gado
Seja comum
Indigente, ignorante, impensante

 Um ser vagal
Sem alma, sem coração
O que sente é uma mentira
Mas por ser ignorante
Não sente, não o sê

Não seriam mais felizes essas pessoas dotadas de menos conhecimento?
Seguir a manada
Seguir a maré, sobreviver sem entender o porquê de ser
que merda.

Tenta adequar-se, meu leitor ovelha negra
Para ver quantos vão querer te mudar...
Tenta ser você, e paste sozinho ou com poucos.

Ou coma, literalmente baldes de merda
E ria de toda hipocrisia
Dessa gente que julga
Mas não olha para dentro de si.


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